Lesado por Karai
Lesado é o apelido do nosso Eduardo Lourenço. É a característica marcante desse Metal Nerd que produz histórias épicas em todos os eventos. Ele tem o entusiasmo e a loucura essencial para qualquer banda de rock. Dizemos que é um Nerd do Metal porque tem conhecimento profundo em várias áreas da música, eletrônica, instrumentos, história e gadgets em geral. Tem tempo ruim pra ele não! Um kara do Karai!
Por Eduardo Gordo Davis – Karai
Eduardo Lourenço, guitarrista das bandas Screm Ape e JEMS Deja Vu. Curte muito metal, e adora se divertir no palco fazendo um som pesado que agrada a galera metal, tocar alto e com muita distorção, até arrepiar a alma, tudo de bom.
Falando um pouco sobre o passado, quais são as melhores memórias de quando começou a tocar?
A primeira vez que toquei com banda foi com a banda Zeus em 1988, “top demais”, foi num concurso de beleza, promovido pelo Lions Clube, só tinha gata por todos os lados, estava num paraíso, peguei tanta mulher bonita aquele dia, fiquei viciado nisso (kkkkkkk), e no ano seguinte tive o prazer de fazer a abertura no show do Kamikaze com a banda CIA. Metalúrgica em 1989.
Que bandas você ouvia quando começou a tocar?
Iron Maiden, Overdose, Metallica, Accept, Scorpions, Metal Church, Manowar, etc…
Você diria que eles foram uma influência em sua música?
Sim, sem dúvida.
Qual é a sua banda favorita?
Iron Maiden.
Qual é o seu disco favorito deles?
Powerslave
O que você tem ouvido recentemente?
Os novos do Iron, Metallica, System of a Down, Eminence, entre outras.
Quais são seus planos para o futuro?
Divulgar novas músicas com as bandas Screm Ape e JEMS Deja –Vu.
Você já tocou e viajou com muitas bandas. Com quais mais se divertiu?
Sim, toquei com Cia. Metalúrgica, Banda Zeus, JEMS Deja – Vu, NaRock e Scream Ape, me diverti muito com todas, mas JEMS Deja-Vu e Scream Ape foram “top demais”.
O metal mudou muito em termos de som e estilo durante esses anos. Quais são as suas impressões?
Na verdade, estas variações do metal não me incomodam, porque sou bem tradicional, não fico procurando novidades.
O rock ainda têm o poder de transformar mentalidades e efetivar mudanças sociais e políticas duradouras?
Sim, tem.
Porque o Brasil acabou se transformando no país do sertanejo?
Acho que é mais fácil controlar esta nação, fazendo o povo lembrar que é corno ou pegador de mulher com camaro amarelo, tocando sertanejo e jogando bola, do que ter um estilo de música que é bem propício ao protesto contra estes corruptos, que nos roubam e fazem a maioria de otário.
Como resgatar e promover o metal nacional?
Acho que daria certo juntar as letras de forma criativa, promover uma revolução neste país, lembrando ao público, quem é que está fodendo com nossa economia e recursos naturais.
O que você tem a dizer para quem deseja sair do armário dos instrumentos empoeirando e quer viver de música?
Divertir é viver.