Pazzini por Karai
Fernando é monstro antigo do rock em Belo Horizonte. Conhecido por todos os dinossauros da cidade e do país, ele participou dos melhores momentos de uma das bandas mais importantes para o rock e o metal nacional, o Overdose. Quem o conhece não tem outra maneira para descrevê-lo; a frase é sempre algo do tipo: “Gente boa pra Karai!!”. Excelente músico, coração de ouro, Pazzini é um apreciador raro de todo o Rock’n Roll clássico e toca de tudo. Hoje em dia Fernando Pazzini se mantém próximo da música tocando clássicos no Hard and Heavy. Baixista e backing vocal “du Karai”.
Por Eduardo Gordo Davis – Karai
Falando um pouco sobre o passado, quais são as melhores memórias de quando começou a tocar?
Aquela empolgação e a energia de quando somos jovens, que tudo vai ser lindo, que iríamos ser grandes. Reunir com quem compartilhava do mesmo sonho, sentar num quartinho qualquer e começar a tocar!
Que bandas você ouvia quando começou a tocar?
Você diria que eles foram uma influência em sua música?
Qual é a sua banda favorita?
Qual é o seu disco favorito deles?
O que você tem ouvido recentemente?
Revisitando bandas e artistas dos anos 70, tipo Manfred Mann, Peter Frampton, Golden Earring, Doobie Brothers, Steve Miller, etc.
Quais são seus planos para o futuro?
Você já tocou e viajou com muitas bandas. Com quais mais se divertiu?
O metal mudou muito em termos de som e estilo durante esses anos. Quais são as suas impressões?
O metal perdeu muito daquela coisa da novidade, do interesse por ser novo, do vigor… Vejo muita banda boa, uns caras tocando muito, mas acho que tudo que tinha que ser composto e lançado já foi feito. Nada muito novo.
O rock ainda têm o poder de transformar mentalidades e efetivar mudanças sociais e políticas duradouras?
Porque o Brasil acabou se transformando no país do sertanejo?
Acho que somos barangos demais. O brasileiro é barangão! (risos) Quando começaram com esse sertanejo “universitário”, acertaram na linguagem, do sofrimento, problemas de amor e um pouco do estilo antigo. Misturaram e deu certo, apoiado pela mídia.
Como resgatar e promover o metal nacional?
O que você tem a dizer para quem deseja sair do armário dos instrumentos empoeirando e quer viver de música?
